Existe uma questão indiscutível no Brasil: a Marinha do Brasil vai manter sua posição de operar o Nae "São Paulo" independente de outras análises que se façam a respeito de importância deste vetor. Essa é a realidade, as aeronaves estão requisitadas, estão em fase de aquisição, reformas, modificações,estudos e etcs e tudo isso vai demorar, inclusive a prontificação do próprio navio, com todas as dificuldades pelas quais está passando.
E quando todo material estiver reunido, navio e aeronaves, todo esse conjunto vai passar ainda por uma avaliação, por testes e exercícios para então deixar claras as reais possibilidades e potencial de defesa/ataque da embarcação, inclusive da integração entre si.
Os aviões C-1 Trader estão em uma "fila" para adentrar a empresa Marsh nos EUA para fazer as modificações necessárias a sua operação.
Não podemos avaliar a situação do Nae "São Paulo" como algo muito padronizado, e estudado, a Marinha está se deixando levar em uma maré. Que seja para fazer doutrina de operações aéreas no mar, ou para real capacidade de defesa/ataque, isso parece não estar muito em conta. O GF não parece ter muito interesse com os reais objetivos da presença/operação de um Nae em nossas águas, e os militares fazem o que podem, ou que tem capacidade de raciocinar com os recursos que lhes são alocados.
Então não existem previsões, não há datas marcadas, não se sabem quando ficarão prontos, a função REVO dos C-1 seria para reabastecimento dos A-4 modernizados, mas nessa estória não sabemos se é o "ovo" ou a "galinha" que nascerão primeiro............. E se aprontarem todo o grupo aéreo e acontecer algum imprevisto com o eixo desalinhado do navio? E se o navio ficar prontificado em padrão "alfa" mas algo do grupo aéreo não der certo?
É tudo bastante complicado, e fica até difícil saber o que se quer, e o que se pode ( mais importante de tudo ).......talvez a Marinha tbm só saiba que por tradição, ela opera um Nae.....e vai tentar tudo com esse.....E se tudo der certo, teremos um poder invejável no cenário da AL, mas olha o custo de tudo isso!!
Alguns colegas em vários fóruns citaram que operar 9 aviões Skyhawk seria pouca capacidade de combate, mas vejam os PAs europeus, o PA espanhol Principe de Astúrias com alguns poucos Harrier II ( de 12 unidades a menos ) e tbm os ingleses com os classe Invincible ( que deram baixa ) em que algumas configurações no máximo usavam 12 Harrier ( outras configurações usavama até 18 ), mas podiam operar até com menos aviões, e isso já denota e faz frente em combate, e depende tbm do armamento usado nos aviões, e tbm isso tudo é muito relativo. E a questão brasileira é mais complicada pq dependemos de serviços externos, de material vindo de fora, de ajustes feitos por fabricas estrangeiras e etcs...... é o preço que pagamos por não ter desenvolvido uma indústria de defesa mais plena.
Mas vamos torcer pelo retorno pleno do "São Paulo", que é o que temos e que vai ser operado.
Vejamos essas colocações.....
http://www.warbirdinformatione...ewtopic.php?p=375058o que nos mostra como certas mentes enxergam o que estamos tentando fazer.............
Grande abraço: Marcus Silva